As perspectivas para todos os setores da economia foram afetadas pela pandemia causada pelo coronavírus. No entanto, o agronegócio brasileiro se mostrou resistente, tendo resultados surpreendentes mesmo em meio à crise sanitária mundial.
A previsão de Marcos Jank — coordenador do centro Insper Agro Global — é de que o setor deva alcançar US$ 120 bilhões neste ano, crescendo 20% em relação a 2020.
No Maranhão, o cenário de crescimento também se repete, destacando a importância do setor como um dos pilares da economia do estado, assim como do país.
No impulso desse sucesso, boas oportunidades não param de surgir, mas para aproveitá-las é preciso estar bem informado sobre os contornos da situação. Para entender melhor o panorama do agronegócio no Maranhão, não deixe de ler este post até o final!
Como está o agronegócio na pandemia?
Por mais incrível que pareça, mesmo diante da situação mundial relativa ao Covid-19, a agropecuária brasileira vem batendo recordes de exportação e, em maio de 2021, avançou 33,7% em relação às exportações do mesmo período de 2020, chegando a movimentar quase 14 bilhões de dólares.
Entre as razões para tal fato, o Ministério da Agricultura informa que vários países ampliaram as compras de commodities agrícolas, tendo como objetivo garantir o estoque de alimentos. Além disso, a demanda chinesa por grãos destinados aos rebanhos suínos e aviários é bastante robusta e contribui para o crescimento das exportações.
O que isso significa para o Maranhão?
De acordo com um levantamento realizado pela MB Associados, 15 estados brasileiros cujas economias são atreladas ao agronegócio deverão ter um crescimento econômico acima da média este ano. Entre eles está o Maranhão, para o qual se prevê um crescimento de 3,37% em comparação ao crescimento esperado para o Brasil, que é de 3,17%.
Dados divulgados pelo IBGE em março de 2021 mostram que, entre os produtos agrícolas cultivados no Maranhão — como soja, milho, arroz, feijão, algodão e sorgo —, a soja maranhense se destaca no cenário nacional com ótimas estimativas, que apontam um crescimento de 2,9% em relação à produção do ano anterior no estado.
Esses dados positivos também se devem ao sucesso das ações implementadas pelo Governo do Estado visando impulsionar o setor pecuarista e do agronegócio no Maranhão. Em meio a essas ações, aparecem o programa Mais Logística e o Mais Avicultura — que já atraiu mais de R$80 milhões em investimentos para o estado e gerou mais de 4.150 empregos, considerando os diretos e indiretos.
Também é possível citar como fator de impulsionamento a abertura do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) no Porto do Itaqui. A exportação realizada por meio do Porto, que era de 3 milhões de toneladas em 2014, passou a quase 10 milhões depois de 2018, graças ao Tegram.
O que isso significa para o revendedor?
Levando em conta a dedicação do Governo do Estado ao setor, é de se reconhecer que o momento é positivo para os revendedores agrícolas e outros trabalhadores ligados direta ou indiretamente ao agronegócio no Maranhão e que podem se beneficiar dos programas citados, bem como da recente abertura de linhas de crédito voltadas ao setor.
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