Fique de olho nas principais tendências em tecnologia no agronegócio

A tecnologia no agronegócio está em constante evolução. Nas últimas décadas, o Brasil viu sua produção aumentar constantemente, da casa dos 38 milhões de grãos em 1978 para mais de 250 milhões em 2020, segundo dados da Embrapa. Sem dúvida, o avanço nas ferramentas disponíveis foi primordial para esses resultados.

Porém, com o surgimento da agricultura digital, a tendência é alcançar números ainda mais expressivos. A revolução que a tecnologia traz no setor é definitiva e permite ganhos de produtividade sem aumentar a área plantada, o que deixa o nosso agronegócio em linha com as melhores práticas internacionais.

Por isso, conheça algumas novas tecnologias que serão diferenciais nos próximos anos!

Biotecnologia

Um grande desafio para a agricultura do futuro é garantir o aumento da produção sem a necessidade de aumentar a área de cultivo. Ou seja, será importante expandir a eficiência das terras, e a biotecnologia é uma técnica desenvolvida justamente para alcançar esses resultados esperados.

A sua essência é aproveitar a biodiversidade na aplicação de novas tecnologias, de forma mais sustentável e com crescimento na produtividade. A biotecnologia busca utilizar os recursos naturais de forma consciente e ainda permite a descoberta de novos alimentos que sejam mais nutritivos, por exemplo.

Agricultura vertical

A expansão da produção alimentar no mundo é uma necessidade. Segundo a ONU, é preciso aumentar esse número em 50% até 2030 para dar conta da demanda crescente, ou seja, será fundamental encontrar formas de ampliar a nossa produtividade. Nesse sentido, a agricultura vertical tem um grande potencial.

Seu conceito é destinar um espaço para a produção em camadas verticais. Em geral, é utilizada em locais que não têm a capacidade de operar da forma tradicional, como as cidades urbanas. Há muita tecnologia envolvida, porque esses equipamentos são controlados (luz, temperatura, água, etc.), tornando-se mais eficientes.

Equipamentos autônomos

Os equipamentos inteligentes já chegaram ao campo e, com eles, inúmeras possibilidades são abertas para diminuir os custos operacionais e aumentar a produtividade das propriedades rurais. O desenvolvimento da Internet das Coisas (IoT) e o advento do 5G no Brasil deve propiciar o crescimento dessas ferramentas mais avançadas.

São muitos exemplos dessa automação no agronegócio: tratores que não precisam de cabine para operar, dispositivos da lavoura que são ligados à distância por meio de smartphone ou sensores que coletam informações sobre o solo e a cultura plantada. A digitalização traz melhores informações e auxilia na tomada de decisão do produtor.

Drones e sensoriamento remoto

Quanto mais dados o engenheiro agrônomo recebe, mais preparado ele está para realizar as suas ações. O drone é uma tecnologia muito importante para apoiar nessa rotina, porque ele sobrevoa a lavoura com uma câmera acoplada e capta imagens periodicamente sobre o desenvolvimento da plantação.

Assim, as imagens são processadas e tratadas, permitindo antecipar o surgimento de pragas ou verificar se as culturas não estão se desenvolvendo como deveriam. Além disso, o sensoriamento remoto está em constante evolução, com uso de imagens de satélite para gerar insights sobre a gestão da propriedade.

Portanto, é fundamental que o engenheiro agrônomo esteja por dentro do que é tendência em tecnologia no agronegócio, a fim de aproveitar todas essas oportunidades. Essa digitalização traz benefícios importantes para os negócios do campo, que podem aumentar a sua rentabilidade nos próximos anos.

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