Confira 4 tipos de lona para estufa e suas particularidades!

As lonas para estufas têm como principal função proteger o cultivo de climas adversos, enquanto fornecem o microclima ideal para o desenvolvimento das plantas. Mesmo em regiões favoráveis ao cultivo, a produção pode ser limitada pela sazonalidade, problema facilmente contornado com o uso de estufas.

Você já deve ter notado que existem vários tipos de lona para estufa no mercado, e ficar perdido em meio às opções é normal. A cobertura desempenha papel relevante porque consiste em uma das partes mais destacadas das estufas agrícolas, determinando entrada e difusão da luz no ambiente interno.

Se o assunto lhe interessa sob qualquer ponto de vista, está no lugar certo. Portanto, continue a leitura do artigo para tirar suas dúvidas sobre o tema!

Quais são os quatro principais tipos de lona para estufa?

É preciso muita atenção na escolha do material correto, pois cada espécie de planta exige um microclima específico para o seu desenvolvimento. Abaixo listamos os quatro principais tipos de lona para estufa. Confira!

1. Polietileno

O polietileno possui inúmeros benefícios que fazem dele o material mais utilizado em estufas agrícolas. Por ser um plástico de baixo custo e durabilidade, é indicado para aqueles que pretendem investir pouco ou construir estufas sazonais. Sua vida útil varia de um a dois anos, de acordo com as especificações do fabricante.

Esse é o material mais usado nos filmes agrícolas, os quais são próprios para uso em estufas. Por isso, trata-se da escolha mais segura para os que estão iniciando nessa jornada.

O polietileno é comercializado em dois tipos: utilitário e industrial. O primeiro serve para a maioria das estufas caseiras e pequenas produções. Já o segundo se recomenda em maior escala para estufas maiores e produções de grande escala.

A porosidade do polietileno consiste em outra característica que o torna tão adequado para coberturas. Isso facilita a troca de oxigênio e dióxido de carbono com o meio externo, algo essencial em locais confinados como os de estufas.

2. Copolímero

O copolímero está um nível acima do polietileno em termos de durabilidade, podendo chegar a até três anos antes começar a se fragilizar. Se estiver disposto a investir um pouco mais, recomendamos as opções disponíveis no mercado que oferecem maior resistência e imitam o vidro, mas que também apresentam custo superior.

O principal fator de degradação do copolímero consiste na alternância entre aquecimento e congelamento. Portanto, ele não é a melhor opção para regiões com grandes diferenças de temperatura.

3. Policloreto de vinila (PVC)

O PVC figura entre as lonas de maior custo no mercado, e é a alternativa adequada para quem preza pela durabilidade. A cobertura desse material pode vigorar por até cinco anos caso seja cuidada corretamente.

As lonas de PVC demandam higienização constante com água e sabão neutros, em vez de produtos químicos capazes de danificar o material. Ela também precisa estar completamente seca antes antes de ser colocada de volta na estufa, evitando o surgimento de mofo, que apresenta risco de danos tanto para a lona quanto para suas plantas.

Em termos de melhoria térmica, as lonas de PVC têm a vantagem da retenção de calor por maiores períodos, favorecendo o aquecimento das estufas mesmo durante a noite. Se o frio noturno for um problema para a cultura, então o PVC figura como escolha certa.

4. Policarbonato

O policarbonato é a alternativa para quem sonha com as tradicionais estufas de vidro, mas com melhor custo-benefício. Sua vida útil pode se estender por até dez anos, além de entregar mais leveza e um custo bem reduzido quando comparado ao vidro.

Apesar de riscarem com facilidade, os painéis de policarbonato são praticamente inquebráveis. Isso os torna uma ótima opção para estufas que serão atingidas por tempestades e ventos fortes. Eles transmitem bastante luz para seu interior enquanto protegem as plantas dos raios UV.

Como escolher o tipo de lona ideal?

Delimitar um entre os diversos tipos de lona para estufa depende majoritariamente da espécie de planta cultivada e das condições climáticas da região.

Por isso, consulte sempre as especificidades técnicas do produto para associá-las às necessidades do seu cultivo. Veja a seguir os principais pontos que devem ser observados.

Transmissão de luz

A capacidade da lona de difundir iluminação exige análise minuciosa. Luz em excesso pode levar ao superaquecimento do ambiente, enquanto a falta dela impede a fotossíntese da planta. A lona ideal deve diminuir o ganho de calor diurno enquanto reduz as perdas de calor noturnas.

Um dos filmes plásticos para estufa mais comuns é a lona transparente, feita para espécies que precisam de luz com intensidade. Outra opção bastante útil são os filmes difusores de luz, capazes de otimizar a distribuição de luminosidade no microambiente. No mercado também existem os filmes leitosos, que refletem parte da luz para o conforto de espécies sensíveis.

Aditivos

O aditivo mais comum e altamente recomendado é o estabilizador de raios ultravioletas, uma vez que as lonas correm risco de degradação pelos efeitos do sol. Esse aditivo é especialmente útil para o controle de insetos e algumas doenças fúngicas, porém deve ser usado com cautela caso a cultura dependa da polinização de abelhas.

Agentes anti-gotejamentos costumam aparecer como indicações para regiões frias. O calor no interior da estufa, em contraste com o frio externo, produz condensação na superfície do plástico, interferindo na transmissão de luz. As gotículas formadas podem levar ao surgimento de doenças quando em contato com as plantas.

Aditivos que impeçam a formação de poeira também são muito importantes, pois seu acúmulo reduz drasticamente a transparência das lonas.

De que modo fazer a cobertura com lona passo a passo?

Primeiro passo: determine as dimensões da estrutura para saber a metragem de lona necessária. Caso seja muito grande para fita métrica, jogue uma corda por cima da cobertura e marque nela onde ficam as extremidades da estufa.

O segundo passo consiste em estender a lona no chão, garantindo que a superfície não tenha pedras ou outros objetos que possam danificá-la. Corte-a nas dimensões necessárias, com cuidado para não esticar demais.

No passo três, com ajuda de mais três ou cinco pessoas, cubra a estufa com a lona. Ao menos uma pessoa precisa ficar posicionada em cada extremidade. Jogue a lona por cima da estrutura com o auxílio de escadas, dependendo da altura.

É válido usar cordas, canos ou qualquer outro material para auxiliar na puxada da lona de cima para baixo. Dicas extras:

  • prefira fazer esse processo em dias ensolarados, para que a lona se torne mais maleável pela dilatação;
  • tome cuidado para não esticar demais a lona, pois isso pode causar rasgos durante o frio devido ao encolhimento do material;
  • tenha certeza de que os componentes da estrutura estejam lisos, impedindo rasgos na lona.

O que considerar ao definir o fornecedor ideal?

Uma lona de procedência duvidosa ou que não corresponda às necessidades do cultivo pode ocasionar grandes perdas ao produtor. Por isso, é de extrema importância contar com um fornecedor de credibilidade, que ofereça produtos de qualidade e saiba exatamente quais indicar.

Pesquise o histórico do fornecedor nas redes sociais. A maioria das páginas de vendas conta com feedbacks e comentários de clientes sobre suas experiências com a marca. Veja o índice de satisfação da empresa e como ela responde a reclamações. Sua relação com os consumidores diz muito sobre a qualidade dos produtos.

Verifique se a marca disponibiliza um catálogo diverso de itens. Como as lonas para estufas são customizáveis, você precisará de materiais capazes de atender exatamente às suas necessidades.

Por fim, não deixe de conferir se o fabricante possui a certificação ISO 9001, um importante indicador de qualidade em serviços prestados no Brasil.

Com este artigo, você conheceu os principais tipos de lona para estufa e já é capaz de escolher a melhor para cada ocasião. Com as dicas em mãos, é hora de sair em busca dos fornecedores conforme orientamos no post. Manter-se informado consiste na maneira mais adequada para realizar investimentos certeiros e duradouros.

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