As diversas faces do varejo para uma missão: girar a economia

Quem comercializa o produto lá na ponta, para o cliente final pessoa física que vai à um hipermercado comprar meia dúzia de ovos, é um varejista nato.

Condição sine qua non para o candidato a varejista por exemplo é possuir um ponto comercial. Físico ou digital, mas o ponto segue sendo 90% do sucesso do varejo.

O varejo é o oposto do atacado, que é a atividade caracterizada pela comercialização de enormes quantidade de produtos enquanto o varejo atende os pequenos consumidores e tem vasta capilaridade (as grandes redes de varejo) enquanto o atacado se utiliza de gigantescos centros de distribuição com capacidade de armazenagem em toneladas.

E acima de tudo o varejista é um comerciante nato (o vice-versa também se aplica) que se concentra em vender e atender o consumidor final além de fazer girar todo o mecanismo da economia que tem início na indústria.

Tipos de varejo

  • alimentos e bebidas;
  • vestuário e moda;
  • eletrônicos e tecnologia;
  • móveis e decoração;
  • artigos para casa e jardim;
  • saúde e beleza;
  • lazer e entretenimento;
  • peças automotivas;
  • materiais de construção e reforma;
  • esportes e fitness;
  • farmácias e produtos de saúde;
  • brinquedos e jogos;
  • joalheria e relojoaria;
  • produtos e serviços para animais de estimação.

O top 8 do varejo atual

  1. Varejo alimentar
  2. Supermercado
  3. Hipermercados
  4. Atacarejo
  5. Mercado de bairro
  6. Lojas de variedades
  7. Lojas de conveniência
  8. Lojas de departamento

Varejo alimentar

No ramo alimentício as vendas podem funcionar no modelo de autoatendimento, como em supermercados, onde o cliente é quem vai de encontro ao produto e se serve para depois concluir o pagamento.

Também é possível que recebam um atendimento acompanhado, como é o oferecido em alguns varejistas menores e mais tradicionais como padarias, açougues e mercearias.

Dentro desses negócios a dinâmica de atendimento, geralmente, envolve uma terceira pessoa que intermedia este processo, como um balconista que irá atender o cliente do início ao fim da experiência dele no local.

Supermercado

Ainda com o foco no ramo alimentício, os supermercados são estruturas com até 5.000m², vendem por volta de 20 mil itens e grande circulação de clientes que geralmente retornam em até 15 dias.

Hipermercados

Como diz o nome, os hipermercados têm mais de 5.000m² e chegam a 20.000.

O tamanho gigantesco auxilia no posicionamento dos serviços: ter todos os produtos possíveis de modo que qualquer demanda de qualquer cliente seja atendida. O mix vai de vestuário à eletrônicos, passando por alimentícios.

Atacarejo

O nome já diz: é a fusão do atacado com o varejo. Este formato de ponto de venda, com capacidade de armazenamento gigantesca, visa atender clientes empresa, em especial lojistas que compram com preços melhores e conseguem revender com margem.

O atacarejo se difere do hipermercado pois este não tem foco em diversidade do mix de produtos, mas em ter quantidade elevada de mercadorias e produtos voltadas para um público-alvo determinado, essencialmente pequenos comerciantes.

Mercado de bairro

São exatamente esses pequenos comerciantes que atendem o cliente final os principais clientes do atacarejo.

Esse comércio tradicional em que o comerciante se integra à comunidade na qual seu ponto está inserido é fundamental para a cadeia de venda.

Lojas de variedades

Essa modalidade aposta em produtos domésticos e compra por impulso de guloseimas e em marketing agressivos para atrair clientes para seus pontos de venda, que independem do tamanho para serem caracterizados como loja de variedades. A Americanas é um bom exemplo deste modelo.

Lojas de conveniência

A conveniência de, enquanto abastece o carro, comprar algum item na loja de conveniência do posto que está faltando em casa. Essa é aposta desse modelo de varejo, a oportunidade e a venda por impulso. Outra comodidade para o cliente é o fato dessas lojas ficarem abertas 24 horas por dia todos os dias da semana.

Lojas de departamento

Essas são as gigantes âncoras de shopping centers. Oferecem amplo e confortável espaço para os clientes, possuem geralmente marcas fortes (que são utilizadas para novos empreendimentos como âncoras para que a incorporadora do futuro shopping centers atraia pequenas marcas e comerciantes). A oferta de produto está concentrada em bens duráveis e semiduráveis. C&A e Renner são dois bons exemplos.

O varejo na era digital

A nova era do marketing 4.0 e da IA Generativa fizeram mudanças profundas em todas as áreas e setores e da totalidade da cadeia produtiva: do extrativista ao trade marketing. As ferramentas digitais podem ser uma ameaça ao varejo ou, ao contrário, bem utilizadas pelo varejista podem ser aliados sensacionais na aceleração de resultados, por aumento de produtividade e lucratividade. Seguem alguns cenários atuais:

Experiência total do cliente

O cliente é o centro atual dos negócios pois o poder dele atingiu níveis muito altos. Antes de se comprar produto ou serviço se pesquisa todo e cada detalha da loja, empresa ou prestador que se pretende contratar ou comprar.

Essa alteração com o cliente ao centro norteia todo o investimento das empresas em seus canais digitais, de acordo com cada objetivo e estratégia.

Eficiência operacional

Os robôs e toda a automação hoje disponíveis tornaram diversos processos de estocagem bem mais rápidos, eficientes e baratos. Para esse tipo de trabalho repetitivo a robotização é o caminho natural como estratégia obrigatória para grandes estoquistas (atacarejos e hipermercados).

Logística e entrega aprimoradas

Hoje o cliente consegue rastrear em tempo real o seu pedido realizado pela internet. Não há mais “voo cego”. Os gigantes do varejo eletrônico aperfeiçoaram a distribuição e a vascularidade e conseguiram dar transparência e velocidade às entregas. O argentino Mercado Livre é o grande case do mercado sul-americano.

Realidade Aumentada e Realidade Virtual

Hoje existem óculos de realidade virtual com os quais o cliente consegue, num stand de vendas de imobiliária ou construtora, visitar um imóvel de interesse ou até mesmo conhecer os detalhes de um veículo desejado numa concessionária usando esses hardwares e programas que fazem a imersão total do cliente.

Pagamentos e transações móveis

As inúmeras ferramentas de moedas e pagamentos por meio digital agilizaram as transações de compra e venda e transferências de valores. Os clientes conseguem pagar com o celular apontando para o pix do varejista, uma comodidade que acaba atraindo mais pessoas ao ponto de venda. No Brasil ainda não é comum o autoatendimento, mas deve ser o novo cenário no futuro próximo, o que para o varejista significa mais eficiência além de redução de custos.

Marketing digital e mídias sociais

Nenhuma empresa ou negócio consegue se dar ao luxo de sobreviver sem marcar presença no meio digital. Instagram, LinkedIn, Facebook, Youtube. Canais que precisam ser alimentados com conteúdo apropriado alinhado com as estratégias de posicionamento de marca ou metas de venda da empresa. Passou a ser setor urgente e fundamental para qualquer negócio de qualquer ramo ou segmento.

Segurança e prevenção de fraudes

O crescente investimento em segurança na web, além das diretrizes da LGPD, estão tornando o meio digital cada vez mais seguro, a despeito dos hackers e piratas digitais. Uma guerra sem fim. Que vem sendo vencida pelo bem.

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