O 5G na agricultura parece ser uma coisa impensável, principalmente, para produtores mais tradicionais. Contudo, o uso da tecnologia, tanto no plantio quanto na criação de animais, já é realidade há alguns anos. Então, de que forma esse novo salto na comunicação impactará a produção agrícola?
Existem muitas teorias formuladas sobre os avanços tecnológicos. Este post busca apresentar quais serão as tendências reais do mercado e como produtores devem se preparar para a nova realidade. A Anatel já determinou a implantação imediata nas capitais desde julho de 2022.
Quando essa tecnologia se estender para as demais cidades e, por fim, chegar na zona rural? De que forma isso afetará os pequenos produtores? Como poderão utilizar o 5G a seu favor e, assim, crescer em suas áreas? Veja, a seguir.
A chegada do 5G: o que muda?
O 5G é, basicamente, o novo salto na era da informação. A conectividade 4G permite o consumo e o compartilhamento instantâneo de conteúdos, como fotos, vídeos, textos e outros. A nova tecnologia promete uma ampliação muito maior em capacidade e velocidade.
Esse avanço permitirá uma velocidade de transporte de dados cem vezes maior que a internet atual. Viabilizará a comunicação instantânea e a troca de grandes volumes de informações. Habilitará o uso da Internet of Things (IoT), ou Internet das Coisas, em português.
Essa inovação permite a troca de informações entre vários dispositivos diferentes, inclusive, em áreas com pouco ou nenhum sinal, atualmente. Tudo isso, por meio de uma mesma conexão, o que para o agronegócio fará uma enorme diferença.
5G na agricultura: como afeta?
Com a tecnologia 5G, os trabalhos no campo do agronegócio serão muito mais rápidos, precisos e econômicos. Permite uma comunicação em tempo real entre operadores e equipamentos. Também proporciona uma transmissão de imagens de qualidade, de forma instantânea e sem interrupções.
Produtores rurais poderão acompanhar a qualidade de suas plantações. Criadores de gado, por exemplo, poderão monitorar o comportamento de seus animais. Dessa forma, evitarão mais facilmente a disseminação de pragas e doenças. Assim, minimizarão os danos e economizarão recursos.
Segundo o Nações Unidas Brasil, a ONU emitiu um relatório, em 2019, informando que até 2050, a população mundial será de 9,7 bilhões de pessoas. O 5G impactará diretamente a produção agropecuária, acelerando-a para poder alimentar essa demanda de pessoas no planeta.
A nova realidade: como se preparar?
Em muitos locais, a produção de insumos feita quase exclusivamente com meios tecnológicos já é uma realidade. Campos, fazendas e, até mesmo, a criação de animais são operados por meio de “robôs”. A tecnologia no agronegócio para esses locais apenas se intensificará.
Já é comum, em grandes produções agrícolas, presenciarmos máquinas que cuidam de arar a terra, plantar e colher sem a presença humana. O 5G, além de melhorar esse tipo de trabalho remoto, auxiliará para que pequenos produtores possam utilizar essas ferramentas com menos custos.
Além de os produtores poderem aumentar a produção nas fazendas usando a tecnologia, terão mais acesso às últimas notícias sobre as condições climáticas de suas regiões. Também poderão saber as últimas tendências do comércio de seus produtos para, assim, preparar-se.
Com isso, a melhor maneira de se antecipar às mudanças é buscar informação. Tanto pequenos quanto grandes produtores devem ficar atentos para a chegada desse novo salto tecnológico. O 5G na agricultura é praticamente inevitável, já que as demandas aumentarão e a concorrência será mais acirrada. A atenção deverá ser redobrada, principalmente, a partir de 2022, já que a Anatel pressiona pela implantação em todo o Brasil.
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